“24/7 anuncia um tempo sem tempo, um tempo sem demarcação material ou identificável, um tempo sem sequência nem recorrência”, afirma o autor. A disponibilidade para consumir, trabalhar, compartilhar, responder, 24 horas por dia, 7 dias por semana, parece ser a palavra de ordem da contemporaneidade. ..
Giuseppe Tomasi di Lampedusa, Luchino Visconti e Cornélio Penna. Abordando o universo ficcional e os relatos de memórias desses artistas, dois insignes italianos e um romancista brasileiro ainda pouco investigado, este livro procura decifrar a alma singular de lugares e objetos representados nas ima..
O livro investiga a "mise-en-film" da fotografia no documentário brasileiro procurando demonstrar como a fotografia é requerida na elaboração da memória das pessoas filmadas. A partir de dois eixos temáticos construídos pela autora, denominados “Álbuns de família” e “Retratos da dor”, dois dos ensai..
O alfabeto deste livro não segue uma ordenação típica. Em vez disso, ele percorre um caminho de colisões, da escrita do que se entrega só como espanto e impacto. Trata-se de uma amostra da vasta produção de Vladimir Safatle, feita de fragmentos, suas “escritas em farrapos” que misturam as muitas fac..
“O arco de questões tratadas neste livro de Serge Margel, fruto de conferências proferidas no Brasil, é bastante amplo: o papel do cinema na revolução tipográfica da poesia, e por outro lado, simetricamente, a arqueologia do cinema encontrada na poesia, os corpos vitrificados nas vitrines das passag..
A pesquisa e o trabalho cotidiano das relações do cinema com a educação são a base deste livro. Ele se encontra entre a tentativa de uma aproximação com o universo escolar e uma investigação sobre grandes temas - capitalismo, democracia, estética, ética - para pensar o mundo contemporâneo e os proce..
Esta coletânea reúne artigos sobre cinema e fotografia, escritos pelo pesquisador de Artes Visuais Paulo Roberto Barbosa. Filmes de viagens de Georges Méliès são o que o autor aborda de início, tomando nota do assombro do diretor francês com a chegada dos meios de transporte modernos, ao alvorecer d..
"Em tempos como estes, não temos escolha a não ser ir em frente e continuar vivendo", diz Efratia em uma de suas cartas.
Este livro reúne parte da correspondência de Efratia Gitai, uma mulher do século XX, de opinião própria, libertária, com posições feministas e ideais socialistas. As cartas vã..
“Expatriados em sua própria pátria”: assim Euclides da Cunha referiu-se aos seringueiros da Amazônia, migrantes nordestinos que trabalhavam para “escravizar-se”.Mais de um século depois, o número de deslocados internos, emigrantes e refugiados vem aumentando de modo alarmante. O cassino global do si..
Em Geontologias – Um réquiem para o liberalismo tardio, a filósofa e antropóloga estadunidense Elizabeth Povinelli põe à prova as ontologias ocidentais ao colocá-las em relação com os modos de vida e os conhecimentos aborígenes ancestrais. Trabalhando e vivendo desde 1984 em camaradagem familiar com..
Publicado pela primeira vez no Brasil, Hiroshima meu amor é o segundo volume de nossa Coleção Marguerite Duras, que já conta com o livro Escrever. Originalmente concebido como roteiro para o filme dirigido por Alain Resnais, Hiroshima meu amor foi aclamado internacionalmente após seu lançamento em 1..
Em clara alusão ao filme "História(s) do cinema", de Jean-Luc Godard, este livro guarda sua originalidade não só no modo como o autor trata a identificação das citações e alusões literárias nos filmes estudados, mas principalmente nas relações traçadas entre elementos desses filmes e aspectos de obr..
Recluso, rigoroso e genial, Stanley Kubrick realizou obras-primas do cinema nos mais diferentes gêneros.
Neste livro, fartamente ilustrado com cenas e fotos de bastidores, o grande crítico francês Michel Ciment traça o mais completo compêndio crítico da obra de Kubrick, reunindo textos analíticos, ..
Recluso, rigoroso e genial, Stanley Kubrick realizou obras-primas do cinema nos mais diferentes gêneros.
Neste livro, fartamente ilustrado com cenas e fotos de bastidores, o grande crítico francês Michel Ciment traça o mais completo compêndio crítico da obra de Kubrick, reunindo textos analíticos, ..
Se, na época de Méliès, Mallarmé e Malevitch, o espaço sideral é ainda algo distante, intangível, aproximado apenas por meio do telescópio, na de Lygia Pape e dos irmãos Campos, esse espaço se torna mais próximo, mais concreto, alcançado por naves e navegado por homens e mulheres. O que há em comum ..
Imagem digital, selfies, memes, deep fake, internet das coisas, inteligência artificial, censura digital: todas essas novidades do mundo contemporâneo são analisadas por Giselle Beiguelman para descrever (e ao mesmo guiar o leitor a reconhecer no mundo a sua volta) o papel da imagem nas relações soc..
“Se for possível um futuro habitável e partilhado em nosso planeta, será um futuro off-line.”
É preciso se permitir imaginar um mundo pós-digital. Para que a internet deixe de ser elemento definidor da vida social, econômica e cultural. Neste ensaio especulativo, Jonathan Crary apresenta a evidente..